Equipe:
Amélia de Pereira Santana Zanella
Cristiano Almeida da Conceição
Maria de Fatima Ferreira
Maria de Lourdes da Silva
Thiago Meira de Castro
Vanderlei da Conceição
Pe. Pascoal Forin
Introdução
As comunidades tradicionais do Pantanal de Paiaguás, localizada nas
circunvizinhanças as margens do rio Taquari: Corixão, Cedro, Cedrinho,
São Domingos, Limãozinho e Bracinho esta distante
cerca de 80 a 140 quilômetros de Corumbá-MS.
Nos ultimos anos as comunidades vem vivenciando a
excassez de àgua, e aumento de ataque dos animais silvestres nas roças. Ha dois
fatores que contribuiram na alteração deste ambiente. O fator
climático é um deles, que a cada ano há uma mudança natural, e o outro é a ação
antrópica do homem na natureza, com o desmatamento, assoreamento dos rios, as queimadas,
criação de gado, a monocultura entre outros. Estes dois condicionantes
associados provocam danos irreparáveis no baixo pantanal de paiaguás, afetando
assim a vida destas comunidades.
A
combinação destas transformações força as comunidades tradicionais a se adaptarem
e criarem um novo arranjo de convivência com este território, que está em
constante transformação. Por outro lado é importante frisar que o verdadeiro
homem pantaneiro convive com os intemperismo do tempo.
Diante
desta situação a (CPT) Comissão Pastoral da Terra- Diocese de Corumbá MS, esta
desenvolvendo o projeto geração de renda, patrocinado pela Petrobrás, através do
Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania, para minimizar impactos ambiental, social e econômico
que está ocorrendo na região. Com objetivo de promover a geração de renda e melhorar
as condições do bem viver através do acompanhamento na produção, transformação
e comercialização dos produtos nativos e cultivados localmente.
Transporte
Para chegar até as comunidades que se
localizam as margens do rio Taquari, o trajeto e feito por lancha ou
barco com motor. Estas lanchas transportam pessoas e carga em geral.
Para
chegar os materiais adquiridos pelo projeto nas comunidades, faz-se uma longa
viajem. O produto sai da fabrica, transportado até o porto da cidade, embarcado
em lancha, até chegar ao porto de cada comunidades.
As
famílias fazem o transporte do material até o sitio, em carro de boi.
No
período da cheia quando os corixos enchem, parte do trajeto é feito com chalana
de madeira usando zinga.
O
acesso às comunidades é realizado do porto para os sítios aonde vivem as
famílias, geralmente o percurso é realizado a pé, cavalo ou carro de boi.
O
trabalho de transporte de manilhas e perfuração do poço é realizado com ajuda
dos vizinhos, em sistema de mutirão.
Habitação
As ações de melhoria do telhado estão
acontecendo. O objetivo é melhorar o telhado de 100 residências nas 06
comunidades. Para ser beneficiado a família tem que morar no sitio, ter a casa
coberta de palha e participar do projeto geração de renda.
Oficinas
As
oficinas realizadas nas comunidades são espaço de diálogos, troca de saberes,
planejamento e encaminhamentos das atividades a serem realizadas. Já foram
realizadas as oficinas de: saneamento alternativo de água, saúde alternativa,
plantas medicinais, quintal produtivo e sistema agroflorestal.